diário da câmara escura | experiências e anotações
quinta-feira, 31 de dezembro de 2015
quinta-feira, 1 de outubro de 2015
terça-feira, 14 de julho de 2015
sábado, 11 de julho de 2015
Hoje tive a testar novas câmaras. estou a construir algumas para o próximo workshop. Este é o primeiro negativo desta pinhole.
Quando saí do laboratório, no mail, tinha este lindo texto da aninhas para mim. Gostei tanto. Obrigada amiga.
Somos amigas, para mim agora desde sempre.
Estudamos juntas em TCAV, primeiro
bacheralato e depois na aventura da licenciatura; vivemos na mesma rua em vila
do conde, com direcção à praia do rock; sensibilizamos papel de aguarela em
casa da mãe da Magui, a dona Dora; partilhamos muitas festas de música enquanto
gajasaovolante; a discutir dramas
pessoais; a andar de um lado para o outro; a editar imagens uma da outra.
E a esta distância, provavelmente a única
pessoa com quem partilho a fotografia e com quem nunca houve vestígio de
competição e que raro isto é!
Há algum tempo que a Magui iniciou o registo
online- escrito e visual- o diário da
câmara escura, experiências e anotações do trabalho que faz e continua a
fazer em Vila do Conde e que passa por trabalhar a fotografia analógica,
adereçando as questões da base da ótica fotográfica- câmara obscura/pinhole.
Pedi à Magui para escrever um texto sobre o
projeto, porque ao ver as primeiras imagens duma oficina em Vila do Conde e ver
os participantes, jovens e crianças, filhos dos amigos e dos conhecidos,
filhos, alguma coisa apertou-se cá dentro e pensei na importância
de permanecermos nos locais onde pertencemos, que são nossos e fazer o que a
Magui está a fazer, esta bela passagem de experiência, sim com catano, de
testemunho.
Uma das últimas imagens que a Magui colocou
no diário digital do projeto, é uma pinhole-retrato da Magui e do Pipa pelo
filho João
E por mais kitch que isto possa soar, acho
agora de cima dos meus 41 anos que não, não são os novos 20 são os novos 40
ponto, que a importância da vida encontra-se no amor de quem nos acompanha e da
partilha do que nos é importante, seja ou não uma tendência balazida pelo
marketing digital.
Acho que temos todos muitas saudades da
fotografia analógica, não tanto como um fim, mas essencialmente enquanto
caminho.
Do trabalho cuidado e meticuloso com as
películas e o papel; do ritual silencioso ou musical dos líquidos no
laboratório vermelho.
Tudo presente neste trabalho da Magui, assim
como no back to basis que a tua
câmara obscura representa e que eu penso sempre, que talvez seja olhando para
trás que se possa dar saltos para o novo em frente.
E para mim o teu trabalho representa o
redescobrir a magia de ver uma imagem a surgir do nada, que às vezes é branco
outras preto, e materializar-se.
Sim, para nós é e sempre será da ordem do
mágico a fotografia, por mais que as palavras cientificas nos expliquem o
processo da partícula.
sexta-feira, 20 de março de 2015
16.03.2015
o mundo ao contrário.
teste#3
dentro da câmara escura
estaleiros de vila do conde.
câmara escura itinerante. carrinha adaptada.
registo digital
tempo de exposição:30 segundos
f:2.8
actividade paralela da queima do judas 2015
domingo, 8 de março de 2015
06.03.2015
o mundo ao contrário.
teste#2. autoretrato.
experiências dentro de câmara escura.
câmara escura itinerante. carrinha adaptada.
registo digital.
tempo de exposição: 25 segundos
f:2.8
actividade paralela da queima do judas 2015
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